Apps de processos

Introdução

O módulo de apps de processos, disponível desde a versão BPMS3 da plataforma, permitia:

  • Criar uma instância paralela do software, definindo explicitamente qual ou quais processos estariam disponíveis. Com isso, os usuários que acessem essa instância poderia solicitar, receber tarefas e ver relatórios somente dos processos selecionados. Nada mais existiria nessa instância;

  • Gerar o código fonte e encaminhar para a compilação um aplicativo mobile, com ícones e nome específicos, que poderia ser disponibilizado nas apps stores (Google Play e Apple App Store);

Com essa tecnologia os clientes poderiam gerar aplicativos verticalizados, setorizados e específicos de uma área de conhecimento ou de um processo, voltados para um público em específico.

Entretanto, nossos clientes do BPMS3 têm enfrentado as seguintes dificuldades com essa abordagem:

  • Custo de assinaturas: esse processo envolve custos de manutenção de contas de desenvolvedores junto a Google Play e Apple Store;

  • Custo de compilação: esse processo pode envolver custos de aquisição de serviços de software ou de hardware (Apple Macs) para compilação dos aplicativos;

  • Custo de pessoal: esse processo pode envolver custos de pessoal especializado nas tecnologias supracitadas;

  • Burocracia: esse processo pode envolver processos lentos e burocráticos de avaliação e aprovação dos aplicativos junto as lojas de aplicativos;

  • Segurança: esse processo disponibiliza o aplicativo para toda a internet, quando, na verdade, o público alvo do aplicativo é restrito, geralmente colaboradores da empresa ou fornecedores e/ou clientes;

  • Desafios técnicos: principalmente Apple tem acrescido dificuldades e barreiras técnicas para o desenvolvimento, testes e deploy de aplicativos híbridos. O aplicativo de testes do Phonegap foi banido da App Store, inviabilizando seu pré-teste. Há controvérsias se aplicativos Phonegap ferem ou não as políticas da App Store e não incomum esse aplicativos podem ter sua publicação negada.

Nova abordagem

O Zeev foi concebido e construído sob um prisma de simplificação e eliminação de redundâncias.

Entre as novas tecnologias suportadas pelo Zeev está o formato PWA - Progressive Web Apps.

De modo geral, os Progressive Web Apps são uma metodologia de desenvolvimento que tornam a experiência de uso de uma página web pelo celular semelhante a de um aplicativo mobile. Trata-se, portanto, de uma evolução híbrida entre um aplicativo e uma página web.

Com a abordagem PWA:

  • Não há custos de assinaturas de contas de desenvolvedores junto as lojas de aplicativos;

  • Não há custos de hardware e software para compilação de aplicativos;

  • Não há necessidade compilar o aplicativo;

  • Não há necessidade de submeter o aplicativo ao aval e avaliação das lojas de aplicativos;

  • O desenvolvedor / cliente define onde e como deseja divulgar o aplicativo;

O funcionamento geral é similar ao do BPMS3, com o superadministrador do BPMS configurando o aplicativo e definindo um ou mais processos que irão compô-lo, além do arquivo de imagem do ícone base que será utilizado para identificar o aplicativo.

Após sua criação vem a primeira diferença. Ao invés de disponibilizar o código fonte para compilação externa, o Zeev gera automaticamente uma página de instalação do aplicativo PWA, com uma URL única, capaz de ser compartilhada onde e como o administrador do BPMS desejar.

A página de compartilhamento permite copiar a URL única de instalação e também disponibiliza um código QRCODE de instalação, que pode ser capturado com a câmera de um celular.

O ícone, nome e descrição irão respeitar as configurações do cadastro do Aplicativo, e não do Zeev. Ou seja, uma mesma instalação do Zeev pode dar origem a dezenas de aplicativos diferentes.

No smartphone a URL compartilhada levará o usuário a uma página com informações com nome, descrição, versão, fabricante e dados de instalação do aplicativo. Se o sistema operacional do smartphone e navegador permitirem, o botão “Instalar” irá proceder com a instalação do aplicativo diretamente, sem passar por nenhuma loja de aplicativos.

Se o sistema operacional do smartphone e navegador NÃO permitirem, o botão “Instalar” levará o usuário a um tutorial com no máximo 3 passos para que ele instale manualmente o o aplicativo.

Em termos de funcionalidades, hoje, exatamente os mesmos recursos disponíveis antes na versão Phonegap são agora disponíveis na versão PWA, com um ganho de performance médio de 30%.

Limitação

A única limitação da nova abordagem é não poder disponibilizar o aplicativo nas lojas de aplicativos, se isso for realmente relevante para o negócio.

Ainda assim, caso o cliente possua os recursos e know how para tal, nada impede de utilizar a mesma abordagem do BPMS3, construindo um invólucro em Phonegap para o aplicativo PWA disponibilizado.